A maior parte do oxigênio produzido no planeta (90%) vem dos oceanos, produzido pelo fitoplâncton (algas microscópicas em suspensão no mar). Apenas 10% é produzido pelas plantas terrestres, principalmente, de florestas em regeneração.
Acontece que a Floresta Amazônica é uma floresta clímax, ou seja, atingiu o último estágio de sucessão, é madura. São as árvores em crescimento (florestas em regeneração) que produzem mais oxigênio, durante a fotossíntese.
Na Amazônia, o oxigênio produzido é consumido na própria floresta, a partir da decomposição da sua própria matéria orgânica.
Acontece que isso não tira a importância desta exuberante floresta. Se ela não é o "pulmão do mundo", ela é o ar condicionado, pois se for destruída, alteraria o clima global.
De igual importância é o gigantesco banco genético, dada a sua biodiversidade. Além das riquezas minerais, dos recursos hídricos, do potendial energético, etc, etc.
Essa região é tão rica, que se fosse racionalmente explorada, a renda daria para pagar a dívida externa em mais de 100 vezes. Ela não é um "santuário ecológico" e pode se desenvolver sustentavelmente.
Outra coisa, o solo amazônico não é fértil, pois a floresta sobrevive da reciclagem da sua matéria orgânica. De nada adianta derrubá-la, pois a produtividade será baixa.
A exploração dessa floresta só será viável a partir de um zoneamento ecológico-econômico. Como ela não é homogênea, delimitam-se zonas econômicas de acordo com as características ambientais e sua vocação econômica.
Assim teremos áreas que devam ficar intactas; áreas de pesca; áreas extrativistas (castanha, látex, madeira, etc.); áreas de cultivo; áreas indígenas; etc.
No zoneamento se estabelece para cada zona, as atividades permitidas, toleradas e proibidas.
Fonte:Wikipédia
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